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15-MAI-2025

Museus de Juazeiro do Norte fortalecem a memória e a fé do Cariri

Por Ascom 15/05/2025 #memorialpadrecícero

No dia 18 de maio é comemorado o Dia Internacional dos Museus. A data reforça a importância desses espaços como instrumentos de intercâmbio cultural, valorização da memória e desenvolvimento social. Atualmente, Juazeiro do Norte abriga sete museus que guardam, por meio de seus acervos, narrativas vivas sobre a fé e a identidade do povo juazeirense.

A cidade é marcada pela religiosidade popular e pela riqueza cultural do Cariri. Os museus cumprem um papel fundamental na preservação dessa história.

Para o historiador da Fundação Memorial Padre Cícero, Allan Freitas, "os museus da cidade representam aprendizagem, reconhecimento identitário, preservação e conhecimento". Dessa forma, existem várias razões pelas quais os museus têm valor e retorno para a sociedade. Um dos principais pontos é a preservação da história e da cultura local, por meio da salvaguarda de objetos, documentos, práticas, costumes e obras de arte, que são base para conservar a cultura e contar a história dos grupos sociais.

Para a educação, os museus oferecem aprendizado acessível, imersivo e interativo para pessoas de todas as idades. Já na área do conhecimento, com base em seus próprios acervos, os museus produzem conteúdos que auxiliam na construção e manutenção das identidades culturais.

Em Juazeiro do Norte, os museus estão espalhados por diversos pontos da cidade. Desde a Praça Dirceu Figueiredo, onde está a Fundação Memorial Padre Cícero, até a Colina do Horto, com o Museu Vivo do Padre Cícero.

A Fundação Memorial Padre Cícero, atualmente localizada no Palácio José Geraldo da Cruz, na Praça Dirceu Figueiredo, abriga um acervo com mais de 2 mil peças. Mobílias, roupas, louças, fotografias e objetos diversos ajudam a contar a vida de Padre Cícero e sua influência histórica. Parte do acervo está em exposição permanente, e outra parte é preservada na reserva técnica da instituição. Funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 16h.

Além de um museu tradicional, o Centro Cultural Banco do Nordeste é um espaço de produção cultural. Oferece uma programação diária e gratuita, com oficinas, shows, exposições e apresentações que conectam o Cariri ao mundo.O equipamento funciona na rua São Pedro, 337, no bairro Centro. Funcionamento: terça a sábado, das 12h às 19h.

A Casa Museu do Padre Cícero é um símbolo de devoção. Foi nela que o sacerdote viveu seus últimos anos. O acervo reúne vestes, objetos litúrgicos, promessas feitas por devotos e inúmeras doações. A visita proporciona uma verdadeira imersão no cotidiano e na fé que envolve a figura do Padim Ciço. Endereço: Rua São José, 242. Funcionamento: segunda a sexta, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h; sábado, das 7h30 às 12h.

O Museu Paroquial Monsenhor Murilo é uma homenagem ao grande vigário do Nordeste, Monsenhor Francisco Murilo de Sá Barreto. O acervo conta com fotografias, livros, vídeos e objetos pessoais do Monsenhor e também da Paróquia de Nossa Senhora das Dores. Funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30; sábado, das 8h às 12h. Endereço: Avenida Padre Cícero, 147.

Localizado no bairro João Cabral, o Museu Casa do Mestre Nena homenageia o legado de Francisco Gomes Novaes, conhecido como Mestre Nena. Reconhecido por mais de cinco décadas de atuação na cultura popular, especialmente na tradição do bacamarte, o espaço guarda vestimentas, acessórios e registros da manifestação típica do Cariri.

Endereço: Rua Senhor do Bonfim, 524 - em frente à Praça Adones Callou.

Funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 17h; domingo, das 8h às 12h.

O Museu Vivo do Padre Cícero, localizado na Colina do Horto, oferece uma experiência imersiva e sensorial sobre a vida do sacerdote. O espaço reúne fotografias históricas, como registros da sedição de Juazeiro em 1914, e abriga peças valiosas, incluindo o testamento original do "Padim", vestes sacerdotais, louças, talheres de prata e objetos pessoais.

Um dos atrativos do museu são as réplicas em tamanho real de figuras centrais da história juazeirense, como Maria de Araújo, José Marrocos, Floro Bartolomeu e Aureliano Pereira. Os ambientes internos - salas, quartos e gabinetes - foram cenograficamente montados para retratar momentos cotidianos do Padre Cícero, como orações, conversas e despachos com seus aliados. O local funciona todos os dias, das 8h às 17h.

 

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